domingo, 2 de março de 2014

É CARNAVAL!

Muitos brasileiros investem o ano inteiro para brincar nesse período do ano. Reúnem-se pessoas de várias partes do mundo, principalmente no Rio de Janeiro, para ver o desfile de escolas de samba, onde é tradição. Também é onde acontece o desfile do bloco Bola Preta, que arrasta multidão pelas ruas, sendo o mais antigo do Brasil. Na Bahia, axé e trio elétrico caracterizam tal festividade. Em Recife desfila o Galo da Madrugada, que atrai mais foliões para a capital do frevo. Este foi reconhecido pelo Ghiness Book como o maior bloco. E assim, o Brasil é conhecido como o país do Carnaval.

Antigamente, as pessoas sujavam o rosto com uma mistura de papa e angu e ficavam mascaradas andando pelas ruas ao som das marchinhas. Eram chamadas de papangus. Era um costume frequente, mas ainda se encontra nos interiores do nordeste. Usam talco, máscara, peruca, confete, serpentina...

Em Redinha, uma praia do litoral potiguar, existe o bloco onde as pessoas saem sujas de lama. Em Guamaré e Macau, cidades costeiras do Rio Grande do Norte, os foliões gostam de se sujar com mel de furo.

É uma data em que as pessoas liberam muito as emoções, o prazer. Homem se veste de mulher, há muita bebedeira, bastante música e irreverência, a chamada "festa da carne"; por isso, os religiosos preferem retiro espiritual. 

O Carnaval foi uma festa que sofreu adaptação ao longo das décadas. É um resgate da história do arlequim, da colombina e do pierrô. Adultos e crianças se fantasiam com roupa de heróis da televisão, como o Super-Homem, a Mulher Maravilha, o Homem-Aranha. Pensando assim, há muito o que se dizer dessa comemoração e existe material suficiente para uma tese. 

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