quarta-feira, 17 de junho de 2020

ESCOLA DIGITAL: INOVAÇÃO EDUCACIONAL

Estou aqui para falar sobre as aulas remotas que estão sendo realizadas nesse período de COVID 19, a pandemia que está assolando o mundo. Essa situação veio mexer com a rotina da população, e por isso, muitos pais ou responsáveis estão tentando acompanhar os filhos nas aulas online. Esse clima gerou de certa forma uma angústia para todos na família e escola, e então, percebe-se que algumas famílias se desesperam por não ter o manejo com as ferramentas tecnológicas, e ainda, se deparam com uma demanda de atividades em curto espaço de tempo.

A escola digital não é novidade para muitas escolas, principalmente para as da rede privada. Que diferença podemos detectar em relação à pública? É que é necessário envolvimento de professores e alunos, pois há resistência por parte de certos profissionais em se adequar ao que é novo.

É interessante e produtivo o ensino híbrido. Este modelo permite um trabalho variado, com ações diversificadas, estimuladoras. Desse modo o professor pode complementar suas aulas usando softwares educacionais que usam charge, filme, texto, vídeo, palestra. Pode ser através de aplicativos do tipo Zoom, Google Meet, Google Classroom, Whatsapp, Facebook, You Tube, entre outros, todos interativos.

Não é novidade, não se trata de inovação tecnológica, pois já se utiliza há anos, porém, foi adotado repentinamente durante a pandemia, e apanhou muita gente de surpresa, onde as escolas estão cobrando serviço para utilizar plataforma digital, entretanto, parte dos profissionais não tiveram uma formação, estão despreparados.

Resumindo, as Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs vieram para somar, trazer resultados positivos, basta portanto, haver interesse das instituições de ensino em inovar, porque tudo avança tecnologicamente, e com a educação não deve ser diferente. A escola deve investir nesse processo a fim de que o ensino seja cada dia mais atual e de qualidade, a partir de orientação e formação, uma vez que isso significa organização. Com isso espera-se um resultado eficiente na parceria escola x família.

sábado, 6 de junho de 2020

SEMANA DO MEIO AMBIENTE


Ontem, 5 de junho de 2020, pude colaborar com a programação da Semana do Meio Ambiente em Guamaré, atendendo ao convite da Secretaria Muncipal de Urbanismo - SEMURB, para um momento de reflexão numa LIVE transmitida pelo instagram, às 11h.

O tema foi: "A consciência sobre a importância da conservação do bioma caatinga no nosso município."

Sou aluna do Curso de Ciências Biológicas-UFRN-EAD/Polo Guamaré. Conheço bem a cidade. E falar sobre esse bioma me deixa satisfeita, porque me é bem familiar, por ser potiguar e conviver com esse cenário.

A caatinga, no real sentido da palavra de origem indígena, significa "mata branca" ou "floresta branca". Não é uma vegetação instigante para ser apreciada, mas se observarmos os detalhes da fauna e da flora, veremos a riqueza da biodiversidade.

Digo que a aparência não é motivadora, devido ao clima seco, semiárido, de chuva escassa, plantas espinhosas, porém, não é por ter um aspecto de garranchos que vai ser menosprezada. 

A fauna é composta por: preá, peba, cobra, escorpião, gambá, calango (um tipo de lagarto), raposa...
A flora reúne velame, angico, mandacaru, xiquexique, palmatória ou palma, juazeiro, quixabeira, macambira, jurema, ameixa, coroa-de-frade, diversos cactos...

Muitas dessas plantas são usadas em lambedores e garrafadas pelos mais antigos moradores. Faz parte de uma tradição do chamado remédio caseiro.

O que nos preocupa como cidadãos guamareenses é a retirada da lenha para aquecer algum forno e para fazer carvão, além dos animais que são caçados para uso de refeição em casa.

A caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro; corresponde a 10% do território nacional, cobre uma faixa de 850.000Km² que se estende pelos estados nordestinos e parte de Minas Gerais, que fica na região sudeste.

Essa vegetação em Guamaré já foi bem modificada, pois sofreu a ação humana desde o seu povoamento até os dias atuais.Também, trata-se de um município que teve sua fase pesqueira, salineira, petrolífera, e agora é a dos aerogeradores da energia eólica. É a velha história da ocupação do espaço em nome do progresso. Tudo isso desencadeia impactos ambientais.

O intuito da LIVE foi fazer tais considerações e despertar no cidadão guamareense o desejo de preservar a caatinga, a fim de garantir a sobrevivência das espécies e evitar o desequilíbrio ecológico.

Sabe-se que se fosse uma empresa privada seria mais fácil de ser uma área monitorada, entretanto, é a céu aberto, uma vegetação de todos que a ela têm acesso.

Cada pessoa pode ser um fiscal dessa situação e não esperar apenas pelo IDEMA e IBAMA, que são órgãos fiscalizadores da flora e fauna, respectivamente, bem como esperar ação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Guamaré. 

A caatinga é um patrimônio, por isso, a natureza agradece todo o cuidado em mantê-la viva.

Eu costumo dizer que Deus nos empresta a terra, então devemos devolvê-la em boas condições para outras pessoas desfrutarem de suas belezas naturais. Pensem nisso! Tenham consciência!