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domingo, 23 de março de 2025

MUNDO DOENTE

Já vivi mais de meio século; tempo suficiente para observar que estamos vivendo numa época de pessoas inseguras, desconfiadas, vazias, ansiosas, depressivas, impacientes, irreverentes, insatisfeitas, infelizes, incrédulas, ricas materialmente, mas pobres espiritualmente. 

Muitas pessoas sofrendo de insônia, dependentes de medicamentos, acesas, agitadas, inquietas, com bastante informação na mente e muita responsabilidade para cumprir. 

A correria da rotina diminui a nossa qualidade de vida. Surgem diariamente casos de estafa, estresse, pensamento acelerado e transtornos mentais. Isso é preocupante. Hoje entendo bem a expressão popular que diz "mente sã, corpo são".

Alguns buscam relaxar através da alimentação, de terapia, de caminhada, indo à academia, praticando esportes, e assim tentam recuperar a saúde.

Precisamos ter controle das emoções, pois somos aquilo que pensamos, fazemos, ingerimos e decidimos.

Sendo assim, é hora de fazer uma higiene mental. Esvazie a lixeira do cérebro para receber novas emoções. Abra portas e janelas da casa, respire ar puro, conte até 10, ore, cante, perdoe, ame, divirta-se, encha a mente de pensamento positivo, organize-se, procure se conectar com os céus, abra-se para o novo de Deus. Alegre-se no SENHOR!








domingo, 2 de agosto de 2020

É TEMPO DE OUVIR O OUTRO

    Estamos vivendo tempos difíceis com a pandemia, e ainda temos que vencer outros desafios diários na correria frenética da vida. Nossas crianças e adolescentes estão sendo bombardeados com as informações divulgadas pelas ferramentas tecnológicas. Junto vêm os questionamentos que eles fazem mediante o contexto atual. Isso é preocupante, tem mexido com a saúde mental, provocado ansiedade, insônia e depressão. Nós, na condição de pais, professores, cidadãos de bem, precisamos conversar com os filhos e alunos para entender o comportamento deles, compreender certas atitudes e reações, bem como, a fim de perceber angústias e conflitos. Sim, porque a máquina traz conhecimento, porém, carinho, atenção, solidariedade e amor são repassados através de diálogo. 
    As estatísticas comprovam que os pais dão bens materiais aos filhos, mas pode estar faltando nos lares a comunhão com Deus, sabedoria e aconchego familiar.
    Deus é nossa força, fortaleza, escudo, refúgio. É tudo isso e muito mais que cada pessoa precisa, pois o mundo nos ensina a buscarmos crescimento material, no entanto, o crescimento espiritual somos nós que devemos reconhecer tal necessidade. Devemos desfrutar do mundo sem esquecermos que buscamos algo nobre e superior, e esperar o tempo de Deus com paciência e esperança. 
    Não sei em quem você crê, como fundamenta sua fé, entretanto, vejo que precisamos dialogar entre familiares e amigos para ajudarmos nossas crianças e adolescentes.
    Juntos nossa força se torna maior, então, oremos por eles, aconselhemos e sejamos bom exemplos a serem imitados para o nosso bem e da sociedade.
    Bom dia a todos!
    Sintam-se abraçados por Deus e por mim.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

TESTES DE MEMORIZAÇÃO

No quarto escuro, tente encontrar numa gaveta ou pendurado em um cabide uma peça de roupa, tateando, sentindo cada detalhe da roupa para identificá-la. E assim, repita com outros objetos, sentindo o tamanho, a espessura, o formato, lembrando a cor e o nome do mesmo.

Também, pare por alguns segundos, feche os olhos e tente lembrar de momentos vivenciados na escola, no trabalho, na igreja, no lazer. Mentalize quem estava lá.

Tente se lembrar de aniversário de pessoas queridas do seu convívio. Tudo isso é importante, pois se esperarmos para lembrar apenas visualizando o que está nas redes sociais, vamos nos acostumando com a praticidade e esquecemos de processar as informações na mente.

O esquecimento tem atingido muita gente, pois vivemos apertando botão, quase não raciocinamos.

É o pensamento rápido, enlatado, cheio de clichês. A sensação que dá é a de que estamos perdendo a originalidade e a naturalidade.

Somos repetição do outro, aceitamos facilmente as decisões, não lutamos pelo que queremos, não reagimos, e desse modo vamos nos acomodando e nos incomodando menos com o erro. Isso me preocupa muito. 

Estimular o cérebro é uma ação importante e necessária. Por isso, devemos degustar os alimentos, saboreá-los, ingeri-los devagar, sentindo bem o paladar.

Procure lembrar de fragrância de perfumes e de nomes de pessoas, apelidos, número de telefone. Leia e ouça notícias, comente; ajuda a desenvolver a mente, dando a sua versão, escrevendo, e por aí vai.

Agora é só praticar e ver que sempre "cabe mais" na caixola. O cérebro é fantástico; ele não se cansa de aprender. Vamos refletir e compartilhar, comentando, não só repassando! Até o fato de gravarmos áudio nos dá preguiça de digitarmos. Em sala de aula o aluno tira foto do que está exposto no quadro em vez de escrever. 

Essas situações se repetem, porque não queremos perder tempo. É lamentável! Vamos nos animar com vivências e não ingerindo remédio! A alimentação e boas noites de sono são essenciais para refrescar a imaginação. Estaremos combatendo o cansaço mental, e a criatividade fluirá de forma melhorada. 

Imagine que horas já são? Pensou? Agora, qual é dia da semana, do mês e do ano? Tente desenhar, pintar, ocupe a mente!

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

SOBRENOME PINEL

              (Fonte da foto: https://www.google.com.br/search?q=PHILIPE+Pinel+foto)

As pessoas mais antigas podem lembrar de já ter lido ou ouvido falar sobre o médico francês Philippe Pinel (1745-1826), considerado o precursor da psiquiatria. Em maio de 1798, desamarrou 49 pacientes que estavam em tratamento, presos com corrente. Viu a liberdade como parte do equilíbrio emocional.

Antes os loucos, os ditos perturbados, eram isolados da família e da sociedade. Ficavam piores, pois não me diga que se recupera um doente mental, uma pessoa que requer cuidados especiais, dessa forma.

Assim, outros estudos foram feitos a partir da visão de liberdade, de socialização, interação, e chegamos à inclusão social, integração familiar, que se tornou comum em nossos dias.

Há quem chame hospícios e manicômios de "Pinel".

Hoje, só ficam internados os pacientes que oferecem risco à sociedade, os que são agressivos.

Usa-se uma nova terminologia para identificar os centros de referência nesse sentido, como por exemplo, CAPS-Centro de Atenção Psicossocial, que acompanham tais transtornos. E também tratam os casos que surgem em consequência de confusão mental por causa do álcool e outras drogas.

Variantes: Pineli, Pinelli