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sábado, 3 de dezembro de 2016

ATÉ OS CÉUS CHORARAM... E A ESPERANÇA NO SORRISO DE UMA CRIANÇA

Muita emoção no velório coletivo em Chapecó, São Paulo e Rio de Janeiro. A solidariedade ajudou a minimizar a dor dos parentes, amigos e fãs.

Chapecó debaixo de chuva homenageou seus filhos. Os cinquenta caixões ocuparam o espaço separado para as famílias terem seu momento de despedida. Em seguida houve: 

Entrada das bandeiras do Brasil, da Colômbia, de Chapecó e da Associação Chapecoense;

Hino nacional brasileiro e de Chapecó;

Discurso do Presidente da República, Michel Temer e do Prefeito de Chapecó.

A entrada do mascote acompanhado dos pais, representando a família chapecoense;

Desfile de pessoas com camiseta branca trazendo o nome de cada jogador, e depois soltaram balões à medida que chamavam o nome de cada um;

Hino: "Mais perto quero estar" (antigo, belíssimo, muito conhecido pelos cristãos);

Distribuíram flores e camisetas do time para as famílias enlutadas;

Momento ecumênico; 

Mensagem do Papa Francisco;

Leitura das passagens bíblicas: 1 Coríntios 13 e Salmo 23 - na voz de Cid Moreira;

Honras militares. 

Após a cerimônia, 15 corpos permaneceram no estádio para serem enterrados nessa cidade interiorana de Santa Catarina, que chamou a atenção do mundo com o ocorrido, pois viveu esses dias de dor, porém, recebeu muita solidariedade, e com o silêncio de cada um nos ensinou sobre a união, a fé, a esperança e o amor.

O Rio Grande do Norte ainda aguarda para fazer o velório do seu filho, também guerreiro.

E encerro meu texto com as palavras de Galvão Bueno, quando falou hoje pela manhã no comentário da passagem do cortejo em Chapecó, ao citar uma frase de Aristóteles: "A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las." Lembramos, então, dos sobreviventes que ainda se encontram em processo de recuperação física e emocional.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

DESPEDIDA COLETIVA DE BRASILEIROS NO AVIÃO NA COLÔMBIA

Eu acordei. Ao abrir os olhos falei como de costume: _ Bom dia, Deus! Orei, li as passagens da Bíblia, fiz ginástica e vibrei com a água que jorrava nas caixas d'água da minha casa. Até aí tudo bem. Agradeci pelo milagre da água. Quando peguei o celular, deparei-me com a notícia da queda do avião. Foi chocante. Lá estava na televisão, em tudo quanto  é noticiário. Pensei: Meu Deus é verdade? Um time, pessoas felizes; não era ficção.  

Não só brasileiros, mas o mundo todo compartilhando a mesma dor. Buscamos explicações. Procuramos entender. Gostaríamos de poder abraçar cada membro dessas famílias pessoalmente. E assim começa a longa espera do reencontro.

Muitos vídeos foram feitos, e serão vistos por milhares de pessoas. Muitas mensagens, vozes gravadas, que serão sempre lembradas. Mães, pais, padrastos, madrastas, irmãos(ãs), esposos(as), sobrinhos(as), cunhados(as), primos(as), vizinhos(as), amigos(as), tios(as), fãs, patrocinadores unidos(as) pela saudade.

Qual a lição que ficou dessa tragédia? Foram 72 passageiros, 4 não embarcaram, e 9 eram tripulantes. O minuto seguinte da nossa vida a Deus pertence. Planejamos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor. 

Não cai um fio de cabelo nem a lágrima sem a permissão dEle. Partimos sem nada levar, e a despedida pode ser solitária ou coletiva. Quantos não têm ninguém por perto, e a família vem encontrar o corpo já sem vida.

Bom, mistério não se explica. Só Deus para nos confortar e nos fazer entender a ligação espiritual que existe em um grupo tão diversificado, a começar pelos lugares de origem de cada um. Que Deus aumente a nossa fé!