sexta-feira, 31 de maio de 2013

APELIDOS - QUEM OS TÊM? QUEM GOSTA?

                                                                                                                            Procurei analisar apelidos, porque me chamaram a atenção da mesma forma que me encantei com sobrenomes. Usei a metodologia adotada na pesquisa anterior. Comecei analisando os da família por entender que alguns deles são sinônimos de carinho, no diminutivo ou aumentativo, enquanto outros são pejorativos, de desagrado, de raiva por algum motivo que os levou a serem ditos. Vejamos:

Podemos achá-los estranhos, diferentes, lindos, ridículos ou feios. Na visão do escritor Roberto Shyniashik (no livro Carícia Essencial) pode se tratar de uma carícia negativa, na qual o apelido é uma maneira de se chamar a atenção para si, por isso acaba sendo uma coisa própria e natural do ser humano. Por outro lado, existe um ponto negativo nessa história. É o bullying que pode surgir a partir do apelido. Então, é onde entra a maturidade para sabermos qual será a reação da pessoa apelidada, da mesma forma que podemos ficar cabreiros com os elogios. Existe o elogio verdadeiro e o falso, que parte da pessoa interesseira com segunda intenção.

As indagações são sempre as mesmas: como se formam as variantes? Por aglutinação, seja perdendo uma letra ou ganhando-a. O que muda de uma região para a outra? Alguns apelidos têm a ver com o próprio nome da pessoa, mas outros estão ligados ao comportamento, por exemplo: careca, pequeno, etc.

Lista de Apelidos
A
Abinoan - Abi
Adalgizo - Bibi
Adriana - Adri, Dry
Alcione - Sone
Alessandro - Dinho, Sandrinho
Alexandre - Xande, Xandinho
Aluísio - Alu
Álvaro - Alvinho
Ana - Naninha, Aninha
Ana Lúcia - Analu
Andrey - Deda, Dedei
Antônio - Tonho, Totonho, Toni, Tonico, Toninho, Toinho, Tonhão
Aparecida - Cida, Cidinha
Arconde - Condinho
Armida - Miminda
Augusto - Gugu, Guto
Auxiliadora - Optou pelo apelido “Quinha”, pois não gosta do nome.
B
Bárbara - Baba, Babi, Babinha, Babita
Bartolomeu - Bartô
Beatriz - Bia
Bernadete - Betinha, Dete
Bibia
Branca
C
Caio - Caco 
Camila - Mila, Milinha
Carlos - Carlão, Carlinhos, Carlito, Carlitos
Carolina - Carol
Catarina - Cata, Ina
Cecília - Ceci, Sissi
Celina - Teteia
Chagas - Chaguinha
Cícero - Ciço
Cícera -  Ciça, Cicinha
Claudionora - Nora
Cleonice - Cleo, Nice
Clodoaldo, Clodovil - Clodô
Cocó - (usado para mulher e para homem)
Conceição - Ceiça, Ceição, Ceicinha, Conça, Nenha
Cotinha
Cristina - Cris, Tina, Titina, Tininha
Dadá
Dalvani, Dalvirene - Dalva, Dalvinha
Dalvanira - Nira
Damião - Mião
Daniel - Dão
Daniele - Dani, Daninha
Divaneide - Diva 
- Dina (mulher)
- Diná (mulher)
Djanira - Deja
- Dodó (homem e mulher)
- Doda (homem)
Doralice - Dora
- Dudinha (homem)
E
Edinalva - Nalva
Edjane - Jane
Edna - Edinha
Eduarda - Duda
Eduardo - Edu, Dudu
Elizabeth - Beth, Betinha, Bebé
Elisângela - Lili
Elizete - Zeta
Enedina - Dina
Erivan - Eri
Erotides, Erotildes - Tidinha, Loló
Erotilde - Loló
Ester - Tezinha
Eulália - Lala
Evanúcia - Eva
Expedito - Bonina (Uma pessoa recebeu este apelido por ser corado, rosado como a flor bonina; foi colocado pela irmã)
F
Fabiana - Faby
Fátima - Fatinha, Fafá
Felipe - Felipinho, Felipão, Lilipe, Lipão
Fernando - Nando
Filomena - Filó
Francineide - Franci, Neide, Neidinha
Francisca - Fran, Tica, Tiquinha, Chiquinha, Quiqui
Francisco - Kiko, Tico, Titico, Chico, Chiquinho, Chicão
Franklin - Bibiu
Frederico - Fred
G
Gabriel - Biel
Gabriela - Gabi
Geraldo - Gegê
Gigliane - Gigi
Gisele - Gigi
Gorete - Gogó
Graça - Gracinha, Gagá
Grazzieli - Grazzi
Guilherme - Guigui, Gui
Gustavo - Guga, Gus
H
Helderlane - Lane
Helena - Helen, Heleninha, Lena
Hérbert, Héber - Hebinho
Heloísa - Helô, Helosita

I
Ilana - Nana
Iruvane - Vanda
Isabel - Bel, Bebé, Bebel, Bebela, Bebesinha, Belinha
J
Jael - Dadai
Janilson - Janinha
Joana - Janjana
João - Joãozinho, Joãozito, Janjão
Joaquim - Quincas
Joelma - Jó
- Jô – (mulher)
Jonathan - Datan
José - Dedé, Zé, Zeca, Zequinha
Josefa - Zefa, Zefinha
Judite - Ditinha
Judivana - Judi, Baixinha
Júlia - Juju
Juliana, Julineuda - Ju, Juli
Júnior - Juninho
K
Kássia  - Ká, Kaká, Kassinha
Katienne - Kaká
Késia - Keké
L
Lidiane - Lidi
Lolô - (mulher)
Lorena - Lory
Luciana - Lu
Luís - Lula, Lulu
Luís Carlos - Luquinha. Lucas
Luiza - Lulu, Luluca, Luizinha
Lurdes - Dudude
Lusinete - Neta
M
Manoel - Deca, Beleco, Maneco, Manezinho
Marcelo - Lelo
Margarida - Guida
Maria - Lilia, Maroca, Nenen, Mariazinha, Mariinha, Mariquinha
Maria da Cruz - Da Cruz, Cruzinha
Maria das Graças - Graça, Gracinha, Gagá
Maria José - Masé
Maria Luiza - Marilu, Malu
Marieta - Eta
- Menininho
Melquisedeque - Melqui
Mylene - Meeme
N
- Neco
- Nena
Ninodja - Nina
- Nininho, Nininha
- Ninho
O
Otaciana - Taci
Otávio - Tavinho
P
Patrícia - Paty
Paula - Paulinha
Pedro - Pepedo, Pedrinho
Pepê
Poliana - Popó
Pretinha
Priscila - Pri
R
Rafael - Rafa, Rafinha
Regiane - Rê
Reginaldo - Régio, Naldo
Reinaldo - Reizinho
Ricardo - Cacá
Roberta - Rô, Ro, Robertinha, Beta
Roberto - Beto, Bebeto
Rogério - Roger
Ronaldo - Dida, Ronaldinho, Dinho
Rosa - Rosinha
Rubens - Rubinho
Rúbia - Rubinha
S
Samuel - Muel
Sandra - Sandrinha
Sebastiana - Bastiana, Bastinha
Sebastião - Bastião, Bastinho, Tião
Silvana - Sil
Sílvia - Sil, Silvinha
Socorro - Corrinha, Socorrinho, Cocorra
Stanislau - Lau
Stéfany - Teté
Stuart - Tutu
Suerbênia - Beninha
Sueli - Su
Suzana - Suzi
T
Taciana - Tita
Tácio - Tatá
Talita - Thaty
Tanavides - Tana, Taná
Tatiana - Tati
Taysa - Tatá, Ysa
Tereza - Teca, Tetê, Terezinha, Tininha
Tiago - Tigão
Tota
U
Ubiraci, Ubirajara, Ubiratan - Bira
V
Valéria- Lela
Valquíria - Val
Vânia - Vaninha
Victória - Vick
Vilma - Biba
Vítor - Vitinho
Viviane - Vivi

Wilde - Zizo
Wilza - Wil
X -
Y -
Z -
Zazá - (mulher)
Zezé - (mulher)
Zizi - (mulher)
Zico - (homem)
Zuza - (sobrenome e apelido/homem)

NOTA
Terminação INHO.
Geralmente ocorre no diminutivo, no mesmo nível de uma expressão que denota carinho, do tipo: fofinho, bonitinho, gostosinho.
Ex.: Tácio/Tacinho
       Marcos/Marquinhos
       Luís/Luisinho
       Pedro/Pedrinho

Terminação ÃO.
Atribuída com frequência a pessoas altas ou gordas.
Ex.: Carlos/Carlão
       Marcelo/Marcelão
       Pedro/Pedrão
       Fausto/Faustão



quarta-feira, 29 de maio de 2013

HUMANIZAÇÃO

            Acredito que estou empregando o termo correto, pois com tanta modernidade há mudança de nomenclatura e talvez eu esteja fora de moda. O que sinto é a necessidade de aulas de etiqueta social; bem que poderiam ser inseridas no currículo. Não estou dizendo que nas escolas da rede privada só estudam anjos e santos, mas os alunos se sentem mais intimidados com os tipos de advertência e punição que são aplicadas.
          A ideia que se tem é que não se pode fazer muita coisa, devido o aluno ser menor de idade, e também acaba se tornando um problema, como se fosse uma perseguição política, porque em cidade do interior é assim que um pai entende o tratamento com seu filho.
            Então, dentro da minha experiência de coordenadora, que já fui nas modalidades ensino fundamental anos finais e médio, e como professora, que ainda sou, não sei até quanto continuarei em sala de aula.
            Alguns alunos não querem respeitar a hierarquia da escola, portanto, meu discurso é: nós recebemos salário pelo pagamento de nosso trabalho, mas acima de tudo, somos seres humanos, temos sentimentos e princípios. Os alunos dizem palavrões com os colegas na frente dos professores, havendo dessa forma uma grande falta de respeito. Preciso saber quem está errado, uma vez que até os anos 90 eu me deparava com alunos mais educados. Os educandos vão no ritmo da tecnologia; além do barulho, isolam-se da convivência familiar, entregam-se às máquinas. E aí, o professor vai fazer o quê? Falamos pacientemente, porém, não é só questão de falarmos em tom alto ou baixo.
            Sou professora e mãe, e no meu filho eu posso bater, puxar orelha, deixar de lado as coisas que ele gosta, mas paira no ar uma sensação de que a violência tornou-se uma coisa tão banal, que a mente das pessoas está cauterizada, e não quer receber conselho, e uma repreensão com muita classe não está causando muito efeito. Os pais dizem assim: _ Professora, eu não sei mais o que fazer com meu filho. Logo, fica tudo mais difícil.  
            Devemos tomar cuidado para não traumatizarmos nem expormos o aluno por este ser menor de idade. Quer dizer que nós educadores, maiores de idade, podemos morrer de contrariedade? Damos aulas de cidadania, explicamos sobre ética e desacato, mas falta alguma coisa. Eu acho que por trás do arco-íris está a resposta, caminhando a passos lentos, mas existe a escola dos meus sonhos, e sei que não estou sonhando sozinha. Vamos nos tornar mais humanos, aqui fica o apelo para pais, filhos e comunidade escolar.

terça-feira, 28 de maio de 2013

LINGUAGEM GESTUAL

Quem comunica melhor? É a fala? É a escrita? São os gestos? Tudo começou com os gestos, depois o homem passou a imitar os sons dos animais e a distingui-los, a criar símbolos e a pintá-los, foi avançando da pintura rupestre à pintura moderna, evoluiu até chegar à imprensa, a reproduzir uma quantidade de livros, jornais, revistas e documentos, depois resolveu explorar o mundo virtual, e desse modo, nessa sede de conhecimento, a humanidade foi caminhando em direção à tecnologia que mantemos contato diariamente.

Prosseguindo, o povo vai se deparando com tanta informação na mente, que tem preguiça de falar, e acaba reduzindo a própria linguagem, daí, procura usar mais o internetês. É o caso de porque(pq), você(vc), também(tb), risos(rsrsrsrsrs/kkkkkk)...

Outra forma de encurtar a escrita é escrevendo assim: "vamos em boa hora" passou a ser "vamos embora, vam bora, vai simbora, vai timbora, vamos, bora, e por último, balança a cabeça". Mais exemplos: Vossa Mercê, Vos Mercê, você, ocê, cê. Estamos voltando para os gestos, pois vemos que as pessoas não querem ler ou escrever, ou diminuíram o hábito da leitura. E o nordestinês é outra forma de serem reduzidas as palavras, por exemplo: espera aí, fala-se pera aí; bonitinho/bonitin, gostosinho/gostosin...

É, na verdade, quando faltam palavras ou quando estamos impossibilitados de escrever, o que nos resta é gesticular. Eu tenho exercitado para falar com pessoas que apresentam dificuldade em sala de aula, e tento dentro do possível das minhas limitações. Eu que sou mais de falar e escrever, reconheço a necessidade de me comunicar, por isso estou procurando aprender LIBRAS. Curiosa, sei que sou muito, então, acho que vou me dar bem.
         
Sabemos também que existem gestos que falam por mil palavras, principalmente, quando são sinceros e vêm lá do coração. 
         
Certa vez ouvi uma frase que diz: "a expressão confirma a impressão". Pelo que entendi, a expressão facial e corporal revelam características de alguém. 

E assim, para encerrar, lembremos alguns gestos: o olhar, o aperto de mão, o abraço, os aplausos, a queda de braço em que criança mede forças com o adulto etc.


 Os animais interagem com os visitantes do parque; também se comunicam, vejamos:




quinta-feira, 23 de maio de 2013

COISAS DA LÍNGUA PORTUGUESA

                          Deu um branco, faltou palavra?

            Quem não já falou a palavra "coisa" um dia? Vejamos alguns exemplos:
Eu quero dizer uma coisa.
Que coisa você está comendo?
Não fale coisa feia.
Eu quero uma coisa de presente.
Que coisa chata!
São coisas da vida.
Essa coisa não tem jeito de gente mesmo.
A coisa está preta.
É muita coisa para eu resolver.
Tem alguma coisa para fazer agora?

É um substantivo, mas já é usada como verbo, quando se diz: estou coisando.
Certamente é usada por pessoas que têm pouco vocabulário, por quem não faz muita leitura. É isso aí, fazer o quê? Quem não lê não sai dessa coisa (situação) que estamos vendo.




OLHE AS FLORES AO SEU REDOR E VEJA O MUNDO DE OUTRA FORMA

         

Eu poderia escrever muito, agora, sobre a morte de pessoas famosas; morte de indigentes; o valor da Mega Sena acumulado; o casamento de homossexuais; abuso sexual de crianças e adolescentes; poluição sonora; corrupção; assaltos, superlotação nos hospitais públicos, mas eu não gosto, prefiro falar do amor, do sorriso, da paz, de fé, da esperança, tudo isso é que move o mundo, e não destrói. O falar apenas demonstra nossa revolta e contribui para aumentar as desgraças, porque as pessoas encaram cada assunto como a coisa mais normal; na verdade, precisamos reagir.

Que fique bem claro, não estou à procura de ibope, busco soluções, e até pedir que as pessoas colaborem com Deus, plantando mensagens positivas, uma vez que uma coisa ruim atrai outra. Por isso, não quero cruzar os braços. Então, procuro me concentrar nas flores, nas cores, nos sabores e nos favores, para diminuir do mundo as dores.


Vamos nos unir em oração e espalhar mensagens de otimismo, hoje, e enquanto houver amanhã, acompanhadas de flores e sorrisos. Fiquem com Deus.

terça-feira, 21 de maio de 2013

5º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação/1º Colóquio Internacional de Educação com Tecnologias

Aprendizagem móvel dentro e fora da escola
Centro de Convenções.
UFPE/Recife.
13 a 15 de  novembro/2013
Mais informações sobre convidados e temas através do link www.simposiohipertexto.com.br

           Está aí uma boa dica para os professores de Língua Portuguesa, principalmente, para os que estão trabalhando com produção de texto e na sala de leitura. Vamos nos programar para participarmos deste grande evento, e sabermos como aplicar melhor as tecnologias de informação.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

QUAL É A MÚSICA QUE TOCA O SEU CORAÇÃO?


MÚSICA
          A música exerce uma forte influência sobre a mente humana. Ela entra no cérebro sem pedir licença. Muitas vezes quando nos damos conta, já estamos cantando e/ou batendo o pé e a mão.
            Existem músicas para agradar a todo tipo de público, e são do tipo: sacra, clássica, sertaneja, cantiga de roda, cantiga de ninar, romântica... Seja como for, possuem um efeito mágico, encantador, envolvente.
            Na Bíblia, especificamente no Evangelho de Lucas (cap. 1 e 2), encontramos o cântico de Maria, de Zacarias, e no íntimo de Isabel, Ana e Simeão estava sendo entoado um cântico, porque essas pessoas estavam agradecendo a Deus pelas bênçãos, contagiando os que se encontravam ao seu redor. E o que dizer dos Salmos?
         Quem não já pensou um dia, ao se identificar com uma letra de música ou com a melodia, esta é a música da minha vida!
        Às vezes, torna-se mais fácil dizermos uma mensagem de ânimo, de conforto, de carinho a alguém através de uma música. No dia das mães eu me lembrei daquela frase: se eu pudesse, eu queria outra vez, mamãe, começar tudo, tudo, de novo. É um trecho de uma música muito conhecida. Ela expressa o desejo do nosso coração.
Ainda me lembro de quando me batizei na Igreja Adventista do 7° Dia, do hino: Oh que belos hinos cantam lá nos céus, pois se converteu um pecador. O sono foi tão leve naquela noite, que parece que passei a noite me batizando. E hoje, 25 anos depois, todos os coros que eram cantados na época da minha conversão, vêm me renovar; é um verdadeiro retorno às origens. O ministério da música é muito importante na igreja, pois muitos são tocados pelo Espírito Santo e se tornam sensíveis ao chamado de Deus.
A música também estimula o apetite, por isso as lanchonetes e restaurantes usam música ao vivo e música ambiente para atrair clientes.
O provérbio popular “quem canta seus males espanta” é uma verdade. Mas, devemos selecionar nosso repertório, tomar cuidado, pois nem toda música agrada a Deus, não são todas que passam uma mensagem positiva. Devemos, portanto, ouvir uma música que nos eleve espiritualmente e não que deprecie a nossa imagem ou que nos deixe para baixo.
Vamos lembrar aqui de quando se deu o relato bíblico (livro de Daniel cap.3) sobre a estátua de ouro que Nabucodonosor mandou construir, e pediu que os judeus que tinham sido levados cativos para a Babilônia, ficassem de joelhos diante dela ao som dos instrumentos musicais. Muitos, naquele instante, cederam aos caprichos do rei, envolvidos pela música, dopados, extasiados e deixaram Deus em último lugar. Todo cuidado é pouco!

sexta-feira, 17 de maio de 2013

PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO

     Hoje está sendo realizado o planejamento bimestral na Escola Estadual Monsenhor Joaquim Honório, em Guamaré, da qual faço parte do quadro de professores. É um momento proveitoso  que nos permite compartilhar experiências, sempre pensando na melhoria da qualidade de ensino, e como fazer para levar o aluno a reconhecer a importância da escola para a sua vida, nas modalidades fundamental, EJA e Médio. 
      A abertura foi na biblioteca com as boas vindas da Diretora e Coordenadoras Pedagógicas; em seguida, refletimos um texto, vimos um filme, e fomos nos dividir em grupos por disciplina. Desse encontro estão surgindo boas propostas de projeto coletivo. Quem está participando sabe que a programação está riquíssima. Parabéns aos organizadores. Estou gostando do envolvimento dos professores. Se depender de nossos sonhos, melhores dias virão.                 
     Alunos, bom final de semana, relaxem, as avaliações terminaram, o primeiro bimestre se foi, vamos retornar segunda-feira (com a permissão de Deus) para escrever mais uma página da nossa permanência na escola. Lembre-se: ninguém pode viver a sua vida, só você, então, desfrute de maneira sábia, pense positivo, estude, faça a sua parte.
                

           

quarta-feira, 15 de maio de 2013

SOBRENOMES ARMÊNIOS

            Eu admiro muito o trabalho da atriz Aracy Balabanian, e vendo que ela descende da Armênia, fui pesquisar sobre os sobrenomes que terminam em AN, e constatei que os sobrenomes armênios podem ter várias terminações latinas, gregas ou iranianas, e encontrei alguns que me chamaram a atenção. São eles: Adjarian, Tankian, Odadjian, Malakian, Dolmayan, Balabanian, Ekmedjian, Yardjanian, Mikoyan, Zavarian, Ghazarian, Berberian, Pelechian, Ozanian, Dikranian, Anuchavan, Mamigonian. Fica aqui a dica para uma aula de história sobre os armênios, principalmente em se tratando das perseguições religiosas e genocídio. Vamos pesquisar. 
Você pode estar perguntando quais são as minhas fontes, e eu cito a Bíblia (Onde fica o monte Ararate? Leia a história do dilúvio no livro de Gênesis 8:5); Biografia de pessoas famosas; Livros de história e geografia; as redes sociais etc.


DESABAFO DE UMA PROFESSORA


Troco de escola, de série ou de aluno?
Troco de disciplina ou de profissão?
Troco a sala de aula por um galpão?
Trocar ou não trocar? "Eis a questão"
Vivo esse dilema, e um dia e outro não
Durmo e acordo com a indagação
A aula é executada com emoção
Mas, vendo o resultado da aplicação
Por que tanta decepção?
Estudante não quer saber da explicação
Os pais dizem: _ Já lavei as mãos
O professor não deve dar empurrão
Devo contar 1,2..., prender a respiração
De onde virá a solução?
Sinceramente, é mais fácil trabalhar
Com bichinho de estimação
Ou montar festa de animação
Porque entre risos e brincadeiras
Mais pessoas dão atenção
E com o ser humano, não
Porque entre risos e tensão
O professor colhe distração
Porém, de pouca ou muita orientação
Necessita até mesmo o chefe da nação
Pois ninguém nasce sabendo
E assim, não dá para separar a educação
De casa, da escola, “de pé no chão”,
Do trabalho do patrão
Tudo é aprendizado com atenção
Para se tirar alguém da escravidão
Da ignorância e do vício; então,
A receita para a criança, jovem e ancião
É usar papel, lápis, livro, multimídia
E na mente fazer uma reflexão
É o que estou tentando fazer, irmão
Porque as tecnologias da informação
Seja o que for que envolva computação
Acham que é só apertar o botão
Excluem o professor da sua posição
Os alunos desprezam a instrução
Por isso, eu digo, haja coração!
E para vencer mais um “sim ou não”,
Desperto radiante, que contradição!
E na caminhada, de bolsa na mão,
Indo encontrar o batalhão
O que me sustenta é a oração
Acompanhada de canção
Planejando teoria e ação
Para passar ao aluno animação
Fazer o quê? É fruto da evolução
Não quer consultar a página da lição
A nova escrita é a digitação
Livro digital - sonho ou ilusão?
É fruto da minha imaginação?
Vai recomeçar a confusão

Samara Gadelha de Miranda, 15/05/13.










terça-feira, 14 de maio de 2013

PROJETO "A GRANDE ESPERANÇA"

            Vivemos inseguros. Ouvimos falar sobre doenças, e eis algumas: gripe, catapora, sarampo, rubéola, hepatite, dengue... Essas e outras surgem a partir de vírus e bactérias. Também existem as causadas por fungos, mas eu digo que o orgulho, a inveja, a angústia, a saudade, a preguiça, a depressão, o ódio, o rancor, o egoísmo, tudo isso também mexe com a saúde do ser humano, mas não devemos esquecer de que não precisamos ter medo, pois o que não mata, fortalece; basta nos vacinarmos com a fé, a prevenção, o estímulo, muito amor e carinho. Há um versículo bíblico que diz: "O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido disseca os ossos."(Provérbios17:22). 
           Como podemos ver, a alegria melhora a defesa do organismo, portanto, vamos ler e assistir notícias saudáveis, pensar positivo; vamos jogar a tristeza fora, perdoar e amar, e seremos revigorados. Vamos nos encher de esperança. Por falar em esperança, adquira o livro A GRANDE ESPERANÇA, na Igreja Adventista do 7º Dia (localizada próximo a sua residência). O livro é gratuito. Eu posso fazer um chegar até você. Entre em contato pelo e-mail samaragm.prof@gmail.com




sábado, 11 de maio de 2013

CUIDADOS COM A SAÚDE

        Necessitamos cuidar bem do nosso corpo, principalmente, se passarmos muito tempo expostos ao sol. Não vamos esquecer de tomar bastante água, usar boné, chapéu, protetor solar, óculos escuros e hidratante. Eu vi e aconselhei um menino que estava vendendo picolé em horário de sol escaldante, na praia. Ele tem uns 12 ou 13 anos, é de pele clara, e circula na cidade totalmente desprotegido. E como saber qual o melhor protetor solar? Qual é a melhor marca de óculos? E hidratante? A resposta mais certa deve vir de um dermatologista, pois não adianta consumir o produto por ser mais barato ou porque muita gente está usando. Tudo deve ser usado de acordo com a idade e com a química presente na fórmula do produto comercializado. Prevenir ainda é o melhor remédio para qualquer problema. E com sardas e insolação não é diferente. A pele escura precisa ter os mesmos cuidados, ainda que aparentemente se mostre mais fortalecida.
          Eu gostaria que O Ministério da Saúde advertisse a população brasileira acerca dos produtos vendidos, que houvesse mais fiscalização, para nos dar garantia de uma verdadeira proteção, uma vez que vivemos em um tempo em que há muita coisa falsificada. Nós corremos de um lado para outro, mas parece que estamos apenas trocando 6 por meia dúzia. Em quem confiar?  
         Eu advirto também com relação à repelente, a cosméticos. Todo cuidado é pouco ao usarmos qualquer produto em nossa pele, porque ainda existe o risco de sofrermos alergia. Então, na hora de usar qualquer produto industrializado, é melhor lermos o rótulo e levarmos a sério as advertências, para não sermos a próxima vítima.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

POEMA PARA AS MÃES


MÃE
Apenas três letras
E um poder mágico, grandioso!

Mãe é a que chora
Mãe é a que implora, ora,
Mãe é a que dorme
Fora de hora
Quando o filho demora

Mãe canta para ninar,
Controlando o sono ao chegar,
Arregalando os olhos para não perder
A vez do remédio que vai dar

Mãe tira o pão de sua boca
Para encher a da nora

Dia de mãe é agora, a cada segundo,
Em qualquer parte do mundo

Mãe ama tanto,
E às vezes é desprezada, sente solidão
No fundo do coração, e não é
Reconhecida por mais de um milhão

Mãe ama sem exigir nada
Ela faz o impossível pelo filho
Como nos contos de fada
E se multiplica como o grão de milho

Mãe pula no mar
Entra no fogo
Sabe se doar e
Arranja fôlego
Para o filho salvar
Ainda que perca o jogo

Mãe passa vergonha
É mãe de cem e de quem chegar
Mesmo sem travesseiro ou fronha
Oferece seu lar
E no início ou fim do dia
Faz da sua casa um altar
Quando se lembra de agradecer a Deus
Pelo privilégio de procriar

Existe a mãe-avó, a tia-mãe
Cada uma quer sentir a emoção
De ver a vida continuar, por isso,
Deus procurou uma placenta alugar
E Jesus veio para esse amor eternizar

Samara Gadelha de Miranda, 09/05/2013.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

GUAMARÉ COMEMORA 51 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA


A história da colonização e emancipação política de Guamaré, município do Rio Grande do Norte, é tão bela quanto suas riquezas naturais. Procurem conhecê-la.



Esta é a ilha do Presídio, mais uma riqueza de Guamaré; localizada bem no caminho que se percorre para as plataformas marítimas e para o município de Galinhos.


Águas abençoadas. Estão próximas às plataformas.

Energia eólica no distrito do Amaro.


         É riqueza na água, no vento, no petróleo e na fé de seu povo.

         Hoje, dia 07 de maio de 2013, Guamaré comemora 51 anos de emancipação política. Sabe de onde vem a garra do povo guamareense? Da energia que recebemos de Deus, por Ele ter colocado o universo a nosso favor. Obrigada Deus, por minhas raízes  estarem fincadas aqui. 
       As fotos foram tiradas por mim e meu esposo, que não é de Guamaré, mas já fez muitas amizades através de mim, da minha família e dos meus amigos. Obrigada, Guamaré, e parabéns! Vamos em frente. 
          Leitor do meu blog, inclua Guamaré no seu roteiro turístico, e confira o que estou dizendo. Temos também dunas belíssimas, manguezais, e muito mais...que até falta espaço para eu registrar!


segunda-feira, 6 de maio de 2013

SOBRENOME WEBER

É de origem alemã. Significa tecelão. Faz parte do rol dos sobrenomes que significam profissões, cargos, do tipo: Fisher (Pescador em inglês); Taylor(Tailor)=Alfaiate em inglês; Carter (Carteiro em inglês); Ferreiro; Poeta; Padre; Pastor; Miller(Moleiro)...Referência: Meu livro (Índice Onomástico - O que há por trás dos sobrenomes? p. 166 e 176) e Dicionários de língua estrangeira.


SOBRENOME ALBA

É de origem latina. Significa branco, alvo, de onde são derivados os seguintes sobrenomes: Alban, Albanese, Albanez, Albarez, Albani, Albany, Albanor, Albanske, Albarello, Albarossi, Albase, Albino, Alva, Alvin, Alvino. E ainda existem como nomes de pessoas queridas com quem convivi e convivo, que são: Alba, Albanisa e Albanita.



sábado, 4 de maio de 2013

SOBRENOMES À VISTA



       Obrigada pelos acessos ao blog, pelo carinho dos que adquiriram o livro, e por já estarem utilizando-o em sala de aula.  Minha pesquisa continua. Já comentei com algumas pessoas sobre o que acrescentei em meu trabalho, desde o dia do lançamento até agora. Aguardem o que estou preparando para repassar logo mais. Estou agendando um encontro com vocês que olham meu livro e/ou eu blog por curiosidade ou por indicação. 
       Vocês podem enviar sugestões, comentários, e trocar experiência da prática de sua sala de aula, após haver trabalhado os temas apresentados por mim. Saibam que esse feedback é muito importante para um escritor. Eu tenho livros para vender em Guamaré e Natal; bastar me localizar. Quero interagir mais com vocês, pois desse contato poderão surgir mais novidades a respeito dos sobrenomes, para que possamos fazer melhor proveito da reflexão em torno deles, e então, saberemos até que ponto influenciamos ou somos influenciados por uma "marca" que carregamos para o resto da nossa vida. 
      Acredito que se não houvesse uma influência positiva ou negativa não existiriam os pseudônimos, pois há sobrenome que dá prazer a alguém, mas há os que causam constrangimento.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

POESIA MATEMÁTICA, DE MILLÔR FERNANDES


Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem, descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianas
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim, resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade.


         Eu estava pesquisando, alimentando minha curiosidade, quando constatei que esse trabalho foi publicado pela primeira vez pelo próprio Millôr Fernandes, na década de 50, e de lá para cá continua sendo reeditado nos livros didáticos. Eu li na década de 80, e fiquei tentando memorizar por completo (eu chego lá). Agora, tive o prazer de ver numa versão ilustrada por Mariana Newlands. Localizei o livro na biblioteca da escola a qual trabalho. E também pode ser localizada na internet, e inserida em uma aula, pois não dá para separar a matemática de nada. Ela está em tudo, na seriedade e no bom humor.