Flagrei alguns alunos no corredor da escola, em horário vago, bem descontraídos! Estavam "reunidos", mas não "unidos" para ouvir a voz do outro. Eles sentados ali, lado a lado, mas conversando pelo celular. Estão próximos, no entanto, não se encaram, e o diálogo é só gíria e internetês.
Passei pela geração do rádio, da televisão (antiga babá eletrônica), do walkman, e agora, da internet, mas o que eu sinto como mãe e professora, é a falta da conversa olho no olho. Também, na hora de escreverem, limitam-se a usar as palavras que são comuns aos grupos. Para levá-los à sala de leitura e multimídia é com muita insistência; preferem jogos e filmes. Não querem trocar informações, terminam sendo bancos de dados.
Ouvi um geriatra dizer que estamos nos enchendo de informações, mas pouco pensamos e deixamos de processar as ideias. Precisamos exercitar mais o cérebro, porque nos limitamos a apertar botão, olhar as imagens, brincar com jogos do tablet e ainda reduzimos as palavras. Outra coisa, os alunos querem tirar foto do que escrevemos na lousa para compartilhar em vez de escrever.
Tablet virou até brinquedo infantil. Se por um lado a tecnologia estimula a criatividade, por outro, isola parentes e amigos do convívio social corpo a corpo.
Crianças, adolescentes e adultos, vamos dividir melhor o tempo sem esquecer a hora do aperto de mão, do cheiro, do beijo e do abraço! A máquina não sorri, não chora, só faz o que fazemos, então, como ficam os sentimentos?
Acredito que as pessoas perdem um pouco da sensibilidade se não se socializarem, pois nada substitui o afago, por mais que venhamos a dizer palavras belíssimas aos amigos virtuais. O amor ao próximo exige mais atitude do que elogios. Dentro de muitos lares os pais chamam os filhos para a refeição pelo whatsapp, quando se encontram espalhados no banheiro, na sala, no quarto, no jardim, na piscina ou na cozinha. Dá vontade de rir, porém é a pura realidade.
E postam lá: hoje é dia do abraço, do beijo, do amigo, da mãe, do pai, da tia, da avó, do sobrinho, estando juntinhos, mas não se tocam.
Passei pela geração do rádio, da televisão (antiga babá eletrônica), do walkman, e agora, da internet, mas o que eu sinto como mãe e professora, é a falta da conversa olho no olho. Também, na hora de escreverem, limitam-se a usar as palavras que são comuns aos grupos. Para levá-los à sala de leitura e multimídia é com muita insistência; preferem jogos e filmes. Não querem trocar informações, terminam sendo bancos de dados.
Ouvi um geriatra dizer que estamos nos enchendo de informações, mas pouco pensamos e deixamos de processar as ideias. Precisamos exercitar mais o cérebro, porque nos limitamos a apertar botão, olhar as imagens, brincar com jogos do tablet e ainda reduzimos as palavras. Outra coisa, os alunos querem tirar foto do que escrevemos na lousa para compartilhar em vez de escrever.
Tablet virou até brinquedo infantil. Se por um lado a tecnologia estimula a criatividade, por outro, isola parentes e amigos do convívio social corpo a corpo.
Crianças, adolescentes e adultos, vamos dividir melhor o tempo sem esquecer a hora do aperto de mão, do cheiro, do beijo e do abraço! A máquina não sorri, não chora, só faz o que fazemos, então, como ficam os sentimentos?
Acredito que as pessoas perdem um pouco da sensibilidade se não se socializarem, pois nada substitui o afago, por mais que venhamos a dizer palavras belíssimas aos amigos virtuais. O amor ao próximo exige mais atitude do que elogios. Dentro de muitos lares os pais chamam os filhos para a refeição pelo whatsapp, quando se encontram espalhados no banheiro, na sala, no quarto, no jardim, na piscina ou na cozinha. Dá vontade de rir, porém é a pura realidade.
E postam lá: hoje é dia do abraço, do beijo, do amigo, da mãe, do pai, da tia, da avó, do sobrinho, estando juntinhos, mas não se tocam.
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