É calor, é mosquito, é febre, é virose. São hospitais e clínicas cheios. Vão as doenças do verão, chegam as do inverno. E dessa forma a saúde vai sendo bombardeada. É assim que estou me sentindo, debilitada. O sol escaldante lá fora e eu aqui com frio. Que horror! E o pior foi a insegurança que senti no início: aquela dor no corpo, paladar alterado, expectativa de manchar o corpo sem saber se era dengue ou chikungunha...
Está o maior sol, vem a chuva, sobe o mormaço. Um espirra de um lado, outro também. Alterna nariz congestionado e coriza, voz grossa. Muito líquido, muito banho. Eu penso no sofrimento das crianças que não sabem falar e se expressam através do choro... termina sendo gripe.
Entramos em sala que tem ar condicionado, saímos ao sol e vice-versa. Há um choque térmico, não tem garganta que aguente. A pergunta é a mesma onde a gente chega: _Aonde vamos parar com tanto calor?
E vem outro vírus, nova gripe, novo nome. E eu aqui entre termômetro, vitamina C, pastilha, lambedor de mel e própolis, chá de hortelã, balinha de gengibre, comendo maçã; tudo isso para afastar o bichinho do ram, ram que insiste em fazer cócegas na garganta e provoca a tosse seca.
Escorrega um "atchim!" Eu digo: _Desculpe-me, foi sem querer.
Alguém ao lado responde:
_Saúde!
E dessa forma a gripe entra em ação em algum lugar do mundo nesse exato momento.
Já ouvi falar na gripe espanhola, gripe influenza, gripe viária, gripe suína. Qual é mesmo a gripe de hoje?
Para mim será sempre maldita gripe. Logo eu que sou professora e preciso da voz, que sensação de impotência! Faltou até inspiração para eu escrever esse texto.
Ah, se eu pudesse me livrar de gripe e livrar o mundo todo!
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