Era uma vez um 7 de
setembro. Já faz 191 anos.
Eu me alfabetizei na década de
setenta e no meu livro didático vinha a foto do Grito da Independência. E
recitei o poema na minha escola, que por sinal, hoje, vou desfilar como
professora. Aquela frase nunca saiu da minha mente: Independência ou morte! E o
poema também terminava assim.
Eu pergunto, vamos comemorar o quê?
Já tivemos muitas conquistas, mas queremos mais: mais saúde e mais educação,
que são a base da sociedade; mais segurança, mais respeito com nossas crianças,
enfim, uma sociedade mais justa.
Sabemos que quando o Brasil
desligou-se de Portugal, teve a Inglaterra como sombra, depois foi a vez dos
Estados Unidos. Lembram da dívida externa?
Eu conheci um rapaz chamado
independente por ter nascido nessa data; perdi o contato com ele, até gostaria
de saber qual foi o seu destino. Acredito que seus pais sonharam com dias
promissores para o futuro dele. É um nordestino, potiguar. Que portas se
abriram para ele? É também a história de muitos que se acham independentes.
Vou desfilar com meu filho mantendo a tradição, para que ele ame nosso país e cumpra seu dever cívico, mas tenho muita coisa para protestar, e escrevendo aqui, estou me manisfestando contra as desigualdades sociais que já deveriam ter sido abolidas, para sermos considerados realmente independentes.
Vamos ler a letra do hino da independência e refletir!
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