Muitos brasileiros
investem o ano inteiro para brincar nesse período do ano. Reúnem-se pessoas de
várias partes do mundo, principalmente no Rio de Janeiro, para ver o desfile de
escolas de samba, onde é tradição. Também é onde acontece o desfile do bloco Bola
Preta, que arrasta multidão pelas ruas, sendo o mais antigo do Brasil. Na Bahia, axé e trio elétrico caracterizam tal festividade. Em
Recife desfila o Galo da Madrugada, que atrai mais foliões para a capital do
frevo. Este foi reconhecido pelo Ghiness Book como o maior bloco. E assim, o
Brasil é conhecido como o país do Carnaval.
Antigamente, as pessoas
sujavam o rosto com uma mistura de papa e angu e ficavam mascaradas andando
pelas ruas ao som das marchinhas. Eram chamadas de papangus. Era um costume
frequente, mas ainda se encontra nos interiores do nordeste. Usam talco, máscara,
peruca, confete, serpentina...
Em Redinha, uma praia do
litoral potiguar, existe o bloco onde as pessoas saem sujas de lama. Em Guamaré
e Macau, cidades costeiras do Rio Grande do Norte, os foliões gostam de se
sujar com mel de furo.
É uma data em que as
pessoas liberam muito as emoções, o prazer. Homem se veste de mulher, há muita
bebedeira, bastante música e irreverência, a chamada "festa da
carne"; por isso, os religiosos preferem retiro espiritual.
O Carnaval foi uma festa
que sofreu adaptação ao longo das décadas. É um resgate da história do
arlequim, da colombina e do pierrô. Adultos e crianças se fantasiam com roupa
de heróis da televisão, como o Super-Homem, a Mulher Maravilha, o Homem-Aranha.
Pensando assim, há muito o que se dizer dessa comemoração e existe material
suficiente para uma tese.
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