Quando criança, fui ensinada por meu avô-pai e por minha avó-mãe a respeitar os idosos e até pedir a bênção a todo idoso que frequentava a nossa casa.
Na verdade, meu avô nasceu em 1895, e eu em 1966, anos de boa educação, de filhos obedientes e reverentes. Hoje, muitos jovens nos envergonham com seu procedimento.
Como professora, ouço alguns alunos dizerem: por que a senhora não se aposenta? Não respeitam meus cabelos brancos. E olha que comecei a branquear os cabelos aos 19 anos. Só querem achar um motivo para tumultuar a aula. Fui dizer que pintei o cabelo durante anos, mas não quero pintar mais, e que eles se acostumem. Na maior cara de pau, riem, e falam: é velhice mesmo.
É preconceito, gente, achar que conceito de beleza se resume a ser loiro(a) ou negro(a), e principalmente, jovem.
Se eu tenho que aceitar a diversidade de gênero e de cor, respeitem também minhas luzes naturais.
Se eu tenho que aceitar a diversidade de gênero e de cor, respeitem também minhas luzes naturais.
Aqui está dado o recado. Eu não vou mudar para agradar. Percebam a essência das pessoas, seu intelecto, seu interior, seu SER, e aproveitem cada momento ao seu lado, pois ainda estou na segunda idade.
Eles ainda têm muito que me aguentar, pois minha família é centenária, graças a Deus! Os jovens que se cuidem, pois querem viver a todo vapor como se restasse apenas 1 dia para viver. "O temor a Deus é o princípio da sabedoria".
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