De repente bate uma saudade
Que invade meu peito
Chega espantando a maldade
E me deixa sem jeito
Não tenho como esconder
Dá vontade de chorar
Espero uma mão me acolher
E um colo para sentar
Uma perda indomável
Abre uma ferida que dói
Mas a fé inabalável
A esperança reconstrói
Essa saudade tem nome
De mãe, avô, avó e tio
Cada lágrima se consome
Quando olho para um rio
É o espelho silente
Que reflete o que sofro
Mas procuro ser contente
Pois ele leva o meu choro
Volta no outro dia, isso é certo
Porque quem amou na vida
Tem alguém sempre perto
Vivo ou na lembrança querida
Samara Gadelha de Miranda, 25/06/2019.
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