sábado, 2 de novembro de 2013

EM QUEM SE DEVE CONFIAR?


Há um clima de insegurança no ar: alguns filhos não confiam nos pais, alguns pais não confiam nos filhos; muitos patrões não confiam em empregados, muitos empregados não confiam em patrões; estradas não confiam em carros, carros não confiam em estradas; clientes não confiam em produtos industrializados. Não confiamos nem na roupa que vestimos, porque pode vir a se descosturar. O calçado pode quebrar o salto e nos deixar em situação difícil. Esmola demais o cego desconfia, e o que dizer das amizades?

Eu tenho desconfiança de muitas coisas, por isso, tornei-me uma pessoa cismada; só Deus para me ajudar a distinguir em quem devemos confiar. 

Não parece ser assustador, mas é. 

Desconfiar...até quando? Eterna desconfiança!

Amanhã será dia de finados. Nem os cemitérios estão seguros. Pessoas inconvenientes mexem nos túmulos, roubam objetos, violam para roubar. 

A desconfiança virou uma coisa natural. Eu desconfio de elogios e de certas atitudes. Desconfio da água que dizem ser tratada. Desconfio de remédio e da comida vencidos nas prateleiras. Desconfio de que há assalto, pedofilia. Desconfio do troco. Desconfio do emprego. Desconfio do assédio. Desconfio das promessas dos homens. Desconfio que o dia var ser de sol ou chuva. E assim, vou testando, aprovando ou reprovando. 

Eu tenho motivo de sobra para desconfiar, porque é falsidade por todo lado, e chega a maturidade e se abre os olhos.

Se você desconfia de algo, parta para o diálogo. Vá com calma e acredite que ainda existem amigos de verdade. Também existe amor verdadeiro.

Conclusão: a vida é uma eterna conferência. Eu confiro para crer, e no final eu vejo que valeu a pena desconfiar, pois assim conhecemos melhor os que nos rodeiam.

Boa sorte na sua desconfiança! Espero não lhe decepcionar. 








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