A INFÂNCIA DE ONTEM E A DE HOJE

Dizemos tantas vezes que tempo bom foi o da infância, e é verdade. As crianças são mais felizes: não pagam conta, só querem saber de brincadeira, fantasiar, sonhar, pois só assim concretizam seus objetivos, longe de responsabilidade e de cumprimento de horário. 

Eu fui menina do interior, onde convivi com pessoas idosas que se juntavam para conversar, e havia bastante assunto. Era a época em que o pai ou a mãe dizia ao filho: _ Vá pra lá, a conversa é de adulto. Hoje, não dá para esconder muita coisa, pois as crianças já sabem tudo, descobrem pela internet.

Nós, adultos, aprendemos com as crianças, porém, precisamos aprender a conviver com as que nos cercam, com a sua sinceridade, alegria, pureza, inocência e energia.

Queremos crianças corajosas, obedientes, esforçadas, estudiosas, valorosas, porque a família é a base da sociedade. Não se deve, portanto, colocar crianças no mundo só por colocar. Elas precisam ser ensinadas sobre a sua responsabilidade social.

É essencial dar oportunidade de viverem a infância de maneira saudável. Tratá-las verdadeiramente como crianças, sem traumas, sem mentiras.   

Não gosto de ver crianças soltas em semáforos. Não gosto de ver crianças fora da escola. Não gosto de ver crianças passando fome e frio. Não gosto de ver crianças queimando etapas da vida. 

Gosto sim, de ver o sorriso estampado no rosto de uma criança. Isso me dá vontade de continuar vivendo. Transmite esperança.

Criança tem que ser ensinada a amar, e para que isto ocorra, deve ser primeiramente amada, abraçada, beijada.

Vamos olhar nos olhos delas, orientá-las, ajudá-las a dar um salto para o futuro. É assim que se constrói um cidadão melhor, uma personalidade equilibrada em qualquer lugar do   mundo.

A criança que não é amada será um adulto chato, amargo, rancoroso...

Que Deus abençoe as crianças de todos os lugares (do palácio e da favela), afastando os pedófilos, e dando sabedoria aos pais ou a outros responsáveis, a fim de dar-lhes uma vida feliz.

Lembre-se: criança não quer "só comida e bebida"; quer carinho, diversão e o aconchego da família e dos amigos... Ah, e adoção também.