Houve um tempo em que muitas crianças brasileiras morriam antes de 1 ano de vida devido à desnutrição. Já nos anos 80, morriam mais idosos, e bem idosos. Eram os filhos quem enterravam os pais. Hoje, a história é outra. É criança ou jovem morrendo, e os idosos enfrentando tal situação que se inverteu.
Na verdade, os idosos têm recebido uma atenção maior do governo, com vacinas, campanhas de saúde, ginástica, caminhada, terapia e muita diversão, e têm sabido aproveitar, enquanto crianças e adolescentes estão encerrando a vida com drogas, acidentes de trânsito, principalmente causados por moto, além de envolvimento em brigas. Outros sumiram instantaneamente por causa de overdose, de diversas formas de suicídio, e até mesmo, foram vítimas de bala perdida.
Também, muitas mulheres optaram por não ter filhos, outras decidiram ter filho único ou no máximo dois, ao contrário das antigas famílias que chegavam a ter 10, 15, 20... E ainda existem as que fizeram ligação de trompas.
A realidade era outra. Mulher era considerado sexo frágil, a mãe passava mais tempo com os filhos; a maioria era "do lar". Quantas preencheram um formulário com esse dado! Eram analfabetas, dependiam do salário do marido, tornavam-se submissas quando não tinham opção de mudar de vida. Agora, a mulher trabalha fora, luta por direitos, lidera uma nação, dirige ônibus, caminhão, e outros olham como se fosse "coisa de outro mundo".
As estatísticas comprovam que a mulher cuida da saúde mais que o homem, por isso existem mais viúvas que viúvos.
Crianças, jovens e adultos, procurem melhorar a autoestima, busquem a Deus. Lembrem do Criador nos dias da mocidade, no vigor da juventude. Pensem bem antes de falarem mal das mulheres! Principalmente, se forem falar de uma idosa.
Parabéns às mãos calejadas, ao rosto enrugado, às pernas trêmulas, à voz cansada, e aos cabelos brancos! Temos muito a aprender com a melhor idade.
Parabéns aos que não deixam de sonhar; que não se entregam aos problemas de forma desesperada, mas confiantes na solução.
Considero a prevenção, conselho e obediência como palavras-chave para uma vida longa. Portanto, defendo que eles podem nos exemplar por terem trilhado, facilitado e aberto o caminho que estamos seguindo. Têm sentimento e experiência; merecem respeito, carinho e dedicação.
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