quarta-feira, 9 de março de 2016

CULTURA DIGITAL

As Tecnologias de Informação e Comunicação-TICs nos cercam o tempo todo. Por mais que queiramos relaxar um pouco, acabamos sendo dependentes das máquinas. Um dia foi o rádio, a televisão, o vídeo cassete, o walkman, o DVD; hoje é o smartphone, o tablet, o notebook, ou seja, qualquer celular por mais simples que seja está fazendo parte da rotina da criança, do adolescente e do idoso. Quer uma calculadora, agenda, e-mail, fazer compras? Está tudo ali. Quer usar em entretenimento das crianças? Também resolve.

Eu lembro que houve polêmica ao surgir a televisão, pois se dizia que era uma babá eletrônica. A mãe precisava se ocupar com outras coisas, aí deixava a criança absorvendo ideologia e consumismo tão cedo.

Como tudo tem o lado positivo e o negativo, algumas famílias se  preocupam com o uso em demasia, pois as crianças deixam o livro de lado, uma vez que podem pesquisar na internet e passam muito tempo ligadas a jogos. Fala-se também em doenças acarretadas pela postura incorreta ao manusear esses equipamentos, devido ficarem tantas horas sentadas, e ainda apresentam a visão cansada por passarem horas e horas com o olhar vidrado na tela.

Percebe-se também que as pessoas estão inquietas, impacientes, sem querer saber de diálogo, pois ficam elétricas no ritmo das máquinas, na correria de apertar o botão, sendo intemperantes no horário de dormir, mudando completamente seu horário de alimentação e descanso, deixando a desejar o tempo que deveria ser dedicado à família. É uma loucura, parece mais uma epidemia: ninguém olha mais nos olhos do outro, as pessoas lado a lado compartilham postagens no whatsapp, e ainda por cima, usam imagens para complementar e simplificar a conversa, que vai ficando cada vez mais abreviada. E ainda existem os riscos das redes sociais. 

Tem mais, se por um lado essa tecnologia é uma aliada da educação, há quem reclame, quem a ignore. E aí, fazer o quê? É o nosso mal de cada dia que por outro lado faz um bem danado!

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