quinta-feira, 25 de julho de 2013

A JANELA




Eu queria ser uma janela
Para ficar contemplativa, à espera
Sendo branca ou amarela
Na avenida ou na viela

O mundo eu poder olhar
O amor poder entrar
A tristeza por ela jogar
Também a paz deixar passar

Juntamente com o rei ou o mendigo
A viúva ou a donzela
O idoso ou a criança
A claridade do sol, da lua, da fogueira
Só não deixaria ficar a fofoqueira

Seria um espelho
Para a casa decorar
Por mim você veria o pássaro voar
Se perder no horizonte
Assim como o rio 
Refletindo a beleza da ponte

Samara Gadelha de Miranda, 25/07/13.






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