domingo, 15 de junho de 2014

CHUVA TORRENCIAL NA CAPITAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE






(Rua da Guanabara - Bairro de Mãe Luíza) Foto retirada do Google

Estou em Natal desde a manhã de ontem, e presenciei a chuva torrencial que caiu sobre esta cidade. É com tristeza que vejo esta cena, pois nasci aqui, morei três décadas, voltei para o interior, e estou aqui a cada final de semana, amo este lugar. É uma cidade linda, porém, em alguns bairros a intensidade da chuva chegou a atingir 330 mm (trezentos e trinta milímetros) e abriu crateras, arrasou-a. 

É muita água para o curto espaço de tempo de 48 horas; corresponde a uma quantidade que daria para o mês de junho todo. Vemos a natureza sendo desafiada pelo homem, que construiu de forma irregular, em cima de dunas. Um exemplo disso é o bairro de Mãe Luíza, que inicialmente, na década de 70, foi sendo ocupado em regime de posse e de lá para cá está como vemos na foto acima. A Praia de Areia Preta, situada próximo, também sofreu com a resposta da natureza. 

Prédios belíssimos foram esvaziados. As pessoas passaram a madrugada livrando pessoas e documentos. Muitos perderam objetos pessoais. Lembra o efeito dominó o qual uma casa sendo destruída com o deslizamento vai atingindo a estrutura da outra.

Existe também a rua da Saudade em Nova Descoberta em que alguns carros precisaram ser retirados pelo guincho, o reboque. Encharcaram, boiaram. Um deles foi de um primo meu.

Segundo um meteorologista da EMPARN, numa entrevista dada ao RN TV na manhã de hoje, a temperatura estava elevada, os ventos escassos, então, com a umidade relativa do ar a chuva ficou mais concentrada em certos trechos próximos ao litoral, sendo responsável por essa inundação.

A chuva havia estiado por algumas horas e retornou. Vamos orar pedindo a Deus sabedoria, e agir; não é hora de cruzarmos os braços e só tirarmos fotos da desgraça. Devemos colaborar com os desabrigados, pois a engenharia tem seu controle, mas acima dela existe um Ser Superior que conhece o fim desde o começo, sabe mais que qualquer ser humano. 

É isso aí, precisamos de muita fé, pois as pessoas se desesperam com a perda material. Vamos pensar no próximo. Campanha do agasalho, lençol, roupa, alimentos. É hora de juntarmos o povo com a mesma empolgação que a torcida se reúne para um jogo de futebol, e sermos solidários. Muitos esperam a nossa ajuda. Pergunte como você pode colaborar e junte uma turma.



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