quarta-feira, 27 de julho de 2016

ATÉ ONDE VAI A INFLUÊNCIA DE UM PROFESSOR?

Ser adolescente é engraçado, e mais ainda quando é estudante.

Estudante é curioso. Quer saber se o(a) professor(a) tem namorado(a), se é casado(a) ou se tem filhos. Quer saber onde mora, e conversa vai e conversa vem, os alunos vão desfiando o novelo da vida do professor. Ou novela? Não há diferença, são muitas as perguntas.

Um professor pode ser um estímulo na vida de alguém, mas também pode ser um retrocesso, porque se não houver sintonia "a vaca vai pro brejo".

Eu só sei que um dia a vida separa professor e aluno, mas apenas na distância. De repente, aquele menino, aquela menina, agora é gente grande: é pai, é mãe, já casou, já separou-se, é artista famoso. E quando se reencontram parece que o tempo não passou. O cenário das aulas volta à-tona. Muitas histórias se formam numa sala de aula, no corredor, a partir de outras. A saudade vai nos acompanhar para sempre.

Quando sabemos de uma notícia boa envolvendo os alunos, vibramos; caso contrário, morremos por dentro. Como seria bom se todos se dessem bem na vida!

Professor sofre, chora, torce pela felicidade dos alunos; fica feliz quando são bem sucedidos na carreira estudantil e profissional. Eu amo ser professora. Amo meus alunos. Sinto-me realizada ao encontrá-los na rua já trabalhando, inseridos na sociedade, tidos como pessoas de bem.. 

Dessa forma, não há troféu melhor para um professor do que saber que ajudou um estudante a realmente usar o direito que lhe compete e a cumprir o dever de cidadão. Ser professor, é portanto, exercer uma influência que ultrapassa os muros da escola.

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