inauguramos a palavra "amigo"!
"Amigo" é um sorriso
de boca em boca,
um olhar bem limpo,
uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
um coração pronto a pulsar
na nossa mão!
"Amigo" (recordam-se, vocês, aí, escrupulosos detritos?)
"amigo" é o contrário de inimigo!
"Amigo" é o erro corrigido,
não é o erro perseguido, explorado,
é a verdade partilhada, praticada.
"Amigo" é a solidão derrotada!
"Amigo" é uma grande tarefa,
um trabalho sem fim,
um espaço útil, um tempo fértil,
"amigo" vai ser, é já uma grande festa!
(Poesias completas. Lisboa: Assírio & Aluim, 2000. p. 79. In: CEREJA, William Roberto, MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português - Linguagens. 9. ed. reform. São Paulo: Saraiva, 2015. p.125.)
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