terça-feira, 6 de agosto de 2013

A MORTE




Quando eu era criança, demorava a ouvir dizer que alguém havia morrido, mas a partir dos 12 anos, comecei a receber notícias inesperadas que vinham me confirmar que alguém tão querido se fora. Se eu fosse elencar a quantidade de pessoas da minha convivência que não se encontram mais em nosso meio, este espaço seria insuficiente para relacioná-las. Hoje, a mídia divulgando índices dramáticos de pessoas que partem tão cedo, principalmente devido a infarto ou acidente, têm mexido comigo...bate aquela saudade! Por isso, parei para pensar e fiz este poema: 

A MORTE

Como definir a morte?
É o destino de toda sorte
Seja boa ou ruim
Para você e para mim
Ela leva o fraco e o forte
O rico e o pobre
O de grande e de pequeno porte
Ainda que ninguém se importe
Com o seu fim
De leste a oeste
De sul a norte

Samara Gadelha de Miranda, 06/08/13.

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