o abraço de uma canção
construída no trabalho.
Não a fome fatigada
de um suor que corre em vão.
Que o pão do dia não chegue
sabendo a travo de luta
e a troféu de humilhação.
Que seja a bênção da flor
festivamente colhida
por quem deu ajuda ao chão.
Mais do que flor, seja fruto
que maduro se oferece,
sempre ao alcance da mão.
Da minha e da tua mão.
(MELLO, Thiago de. Os estatutos do homem.
1. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
Coleção Literatura em minha casa (Poesia).).
Nenhum comentário:
Postar um comentário