Eu acredito na recuperação do ser humano quando este quer ser recuperado. Nós estamos vendo a transformação da vida de Ronaldo Cordeiro de Morais, um jovem de 18 anos que esteve envolvido com más companhias. Ficou conhecido na mídia pelo jargão "que onda é essa, meu irmão!" dito na entrevista dada a um repórter policial da Patrulha da Cidade, em Natal/RN.
Penso naquele velho provérbio: "Dize-me com quem andas e te direi quem és"; porém, não devemos julgar a aparência sem fazermos uma análise prévia do que levou a pessoa a ser o que é.
Falo por experiência das visitas que eu fazia à antiga Penitenciária João Chaves, juntamente com outras pessoas da igreja. Também, já levei alunos para visitar a delegacia da minha cidade em uma aula de Sociologia. Sabe, é muito lindo teoria, mas se ensina mais com a prática.
Aprendi com essas vivências que ninguém vai dormir dizendo que vai acordar sendo um delinquente, um infrator. É todo um processo, e a sociedade contribui para isso, porque existem mais políticas públicas para deixar o outro ocioso do que a mente ocupada. Ou seja, todas as pessoas têm talento. É necessário incentivar e dar condições de desenvolvê-los, ensinar a pescar em vez de dar só o peixe.
Vale salientar a importância do nome da pessoa para a melhora da autoestima, pois resolveu mudar de vida ao ser chamado por Ronaldo em vez do apelido Dinho. Este nome lhe traz momentos ruins que ele quer esquecer. Ele agora entendeu qual é o seu lugar na sociedade e busca ter direitos como qualquer outro ser humano, uma vez que a Constituição brasileira lhe garante saúde, educação e lazer.
Deve-se ressaltar também a importância da família, que não o abandonou, especialmente, a figura da "mãe" (a guerreira Joana D'Arc), que tanto orava por ele como ia buscá-lo em pontos perigosos, arriscando a própria vida, da qual tantos dependem para continuar existindo. Joana D'Arc é um nome forte. Na história da França há uma protagonista com esse nome. Como foi o exemplo de persistência da heroína francesa, essa mãe não desistiu desse filho, doa-se a cada dia em prol da família, convicta de que 2016 começou bem para o seu lar.
Não devemos esquecer, portanto, que o apoio da sociedade em querer colaborar com essa transformação é fundamental, principalmente, quando Ronaldo for reintegrado à escola e a um emprego fixo, livre de qualquer preconceito.
Eu li o site http://novojornal.jor.br/cotidiano/que-onda-e-essa-ronaldo e vi a reportagem produzida após a visita à residência dele, ocasião em que foi mostrada a situação em que vive essa família, próximo à linha férrea, numa área de mangue conhecida como Mosquito, localizada na zona leste de Natal. Sua história carrega as marcas do meio sofrido em que vive devido à falta de assistência social que lhe garanta a cidadania.
Deve-se ressaltar também a importância da família, que não o abandonou, especialmente, a figura da "mãe" (a guerreira Joana D'Arc), que tanto orava por ele como ia buscá-lo em pontos perigosos, arriscando a própria vida, da qual tantos dependem para continuar existindo. Joana D'Arc é um nome forte. Na história da França há uma protagonista com esse nome. Como foi o exemplo de persistência da heroína francesa, essa mãe não desistiu desse filho, doa-se a cada dia em prol da família, convicta de que 2016 começou bem para o seu lar.
Não devemos esquecer, portanto, que o apoio da sociedade em querer colaborar com essa transformação é fundamental, principalmente, quando Ronaldo for reintegrado à escola e a um emprego fixo, livre de qualquer preconceito.
Eu li o site http://novojornal.jor.br/cotidiano/que-onda-e-essa-ronaldo e vi a reportagem produzida após a visita à residência dele, ocasião em que foi mostrada a situação em que vive essa família, próximo à linha férrea, numa área de mangue conhecida como Mosquito, localizada na zona leste de Natal. Sua história carrega as marcas do meio sofrido em que vive devido à falta de assistência social que lhe garanta a cidadania.
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