quinta-feira, 2 de junho de 2016

O HÁBITO DA ESCRITA E SUA RELAÇÃO COM O CÉREBRO

Sou professora e convivo com a dificuldade de alunos que não se interessam pela letra cursiva, ainda mais agora com o uso intenso do computador. Também vivencio essa realidade dentro de casa, com meu filho de 11 anos, que prefere escrever com letras maiúsculas (as chamadas garrafais, caixa alta ou bastão). 

Compro caderno de caligrafia, mas ele insiste em escrever dessa forma. Já pedi ajuda às professoras dele, no entanto, elas dizem que deixam os alunos à vontade, porque realmente seria mais lento dar conta de copiarem as atividades na escola, na forma cursiva, porque nem todos entrariam no mesmo ritmo e atrasariam o andamento da aula. As professoras dizem que deixam como tarefa para casa, para que os pais acompanhem, porém, a criança vai crescendo com atividades extras no contra-turno e não dá continuidade como deveria ser. Por outro lado, os pais podem trabalhar fora ou não saber ler e escrever.

Eu sou professora de turmas do Ensino Médio, e nada melhor do que as professoras do Ensino Infantil para ajudar nessa situação, pois na minha infância fiz bastante cópia de textos, técnica que hoje caiu em desuso. 

Escrever, ele escreve o diário, brinca de adedonha, faz as atividades da escola, mas não definiu sua letra. Sei que a base é muito importante, por isso tentei corrigir no início, mas alguns colegas professores também escrevem só com maiúscula, então isso de certa forma atrapalhou, porque meu filho recebeu uma certa influência.

A criança deve ser estimulada a escrever e não apenas a digitar, pois é mais estimulante para o cérebro desenhar a letra do que simplesmente apertar uma tecla. Gostei de um texto escrito por Luís Guillherme Barrucho em 2011, por isso indico para vocês lerem no site http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/mao-ativa-cerebro-35803.shtml Acesso em 02/06/2016, à 01h10min.






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