Leitores, aproveitem o feriado com diversão, mas tirem alguns minutos para conhecer a história do Rio Grande do Norte.
O feriado de hoje é uma oportunidade de vocês lerem sobre o fato ocorrido no século XVII, que terminou na canonização dos mártires dos engenhos de Cunhaú e Uruaçu. Por duas vezes o alemão Jacó Rabbi esteve a serviço dos holandeses, apoiado pelos índios tapuias e potiguares, atacando católicos que se encontravam em cerimônia religiosa nos engenhos; lembrando que os holandeses eram calvinistas. Foi uma chacina que resultou em oitenta mortes, entre as quais 30 pessoas foram beatificadas pelo Papa João Paulo II em 2000. Repercutiu no país, que ficou em estado de alerta, temendo ouras invasões.
Como a toda ação corresponde uma reação, a igreja Católica deve proceder com suas orações, sem esquecer qual foi o seu papel quando ceifou tantas vidas, anteriormente. Se bem que não concordo em se pagar o mal com o mal, mas é uma reação natural da vida. É uma relação de causa e efeito; afinal, o que se planta, colhe.
Falo como historiadora, que devemos ler sobre as múltiplas versões, porque essa denominação religiosa o que fez com índios, negros e judeus ao longo de sua história? O próprio João Paulo II pediu perdão pelo que a igreja fez em termo de atrocidade. Descubram o que gerou tal massacre. Agucem a curiosidade e exponham seu ponto de vista.
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